Seja como investimento ou moradia, imóvel precisa de atenção constante para manter a valorização
Em um período de constante aquecimento do mercado imobiliário – e recorrente suspeita de “bolha” no setor -, locatários e compradores estão cada vez mais exigentes. Seja um imóvel adquirido com propósito de investimento ou de para a moradia do proprietário, é importante que a unidade seja alvo de atenção constante para não trazer prejuízos inesperados na hora da venda ou mesmo da manutenção.
Especialistas ressaltam que, além da infraestrutura existente nos arredores do imóvel, como escolas, supermercados, shoppings e acesso às linhas de ônibus e metrô, bem como a distância de áreas de poluição sonora e ambiental – fatores que independem do proprietário – , processos como a dedetização preventiva periódica e a pintura externa anual devem estar sempre marcados no calendário do proprietário.
O telhado deve ser observado periodicamente para conferir os efeitos da ação do vento e umidade, que podem comprometer a estrutura. Verificar a situação das instalações elétricas e hidráulicas é fundamental, sem deixar de verificar a existência de rachaduras ou infiltrações. Outra medida prudente é manter uma poupança para as manutenções sejam elas de rotina ou emergenciais.
Carpetes costumam pesar negativamente no valor final, por acumular sujeira e manchas. Em geral, a remoção do acessório, seguida pelo tratamento do piso, é uma opção mais vantajosa. De forma semelhante, revestimentos nas paredes devem ser tratados com cautela, uma vez que o excesso de personalização pode espantar possíveis compradores.
Entre os principais ambientes a serem levados em conta em termos de fatores de valorização, segundo profissionais do meio, são os a cozinha, os banheiros e, no caso de casas, a garagem e área externa. Cozinhas amplas e espaçosas estão sempre em alta, e o encanamento impecável é de suma importância.
Suítes também contam bastante junto ao comprador. Por fim, a presença de garagem – ou vagas na garagem, no caso de apartamentos – pode acrescentar até 10% no preço do imóvel, de acordo com especialistas.