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Com a chegada do verão aumenta o interesse das pessoas em adquirir eletrodomésticos que amenizam o calor e reduzem os efeitos das altas temperaturas, tornando os espaços mais agradáveis

Dentre os itens mais procurados estão os ventiladores e climatizadores de ambiente, mas a procura por aparelhos de ar-condicionado tem aumentado dado o conforto térmico que proporciona.


Cada vez mais versáteis e simples de manejar, os modelos contam com controle remoto edesign muitas vezes arrojado, que não interfere na decoração. Além de refrigerar, alguns destes aparelhos também agregam funções como ventilar, desumidificar e aquecer os ambientes no inverno.

Mas, antes de comprar, é importante atentar para alguns detalhes que vão garantir consumo menor de energia e maior eficiência. “O mais correto antes de comprar é consultar um especialista para determinar a capacidade do aparelho e o que convém ao espaço”, explica Estevão Klein, que lida com o assunto há mais de 30 anos.

O mercado dos eletrodomésticos de linha branca evoluiu bastante. “Antigamente só havia o ar-condicionado de janela. Além de barulhento, ele consumia bastante energia e, muitas vezes, causava até problemas de segurança, pois os ladrões empurravam o aparelho e invadiam as casas”, afirma ele. “Com a chegada dos modelos split, tudo isso mudou. Mas ainda existem prédios residenciais mais antigos onde não é possível ter outro modelo além do de janela.”

O supervisor de suporte técnico da Elgin, Marcelo José Pires, garante que as linhas janela e split são adequadas para residências porque a saída de ar tem uma abrangência menor. Agora, se a necessidade estiver em ambientes corporativos e comerciais, o correto é optar por produtos no estilo piso e teto, que vão de 18.000 a 80.000 BTU/h e possuem uma saída de ar de maior alcance. Já os modelos cassete podem ser aproveitados em ambas as situações.

Capacidade

Para quem desconhece a linguagem do ramo, BTU/h significa Unidade Térmica Britânica por hora. É a forma mais utilizada no Brasil para se definir a capacidade térmica de um equipamento. Estima-se que um ambiente com área de 6 m², como a sala de um apartamento, por exemplo, necessite uma oferta de 7.500 BTU’s de ar frio para deixar a temperatura do espaço confortável para duas pessoas.

No entanto, para um melhor funcionamento do aparelho, pesam também na escolha a quantidade de pessoas que ficam no local, a área do espaço a ser climatizado, a iluminação, o número de portas, vãos e janelas e de equipamentos que geram energia; todos estes parâmetros devem ser considerados para o cálculo da carga térmica.

Outra preocupação é a localização do condicionador de ar. Segundo Pires, “a unidade interna (evaporadora) deve ser colocada de modo que fique voltada para a maior área do ambiente e o mais centralizado possível”. Já a instalação da unidade externa (condensadora) não deve dificultar ou criar obstáculos com a passagem e ser de fácil acesso para manutenção e coleta de informações.

Para a Estevão Klein, é fundamental observar todas as etapas da instalação e garantir que o trabalho seja realizado por profissionais especializados. Com todos esses cuidados, os condicionadores de ar terão um melhor rendimento, economizarão energia e climatizarão corretamente e de forma equilibrada cada espaço.

Um dos erros mais frequentes antes da instalação é deixar o aparelho na posição incorreta. “Isso pode fazer com que o óleo do compressor danifique todo o ar condicionado, que passará a fazer barulho sem que a pessoa nem saiba o que aconteceu de errado”, diz Klein.

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